Em São Paulo, 14.821 usuários ainda estão sem acesso à energia elétrica. Isso é o que indica um recente balanço realizado pela Enel, a concessionária de energia do estado. Este número, que representa 0,18% do total de usuários, é apontado pela empresa como uma situação considerada dentro da normalidade.
No que diz respeito aos locais mais afetados pela falta de energia elétrica, a capital paulista lidera com uma contagem alarmante de 10.355 residências sem luz. Isso é seguido por Diadema, com 1.079 usuários sem serviços de energia.
Em resposta ao apagão, o Procon-SP adicionou mais atendimentos em São Paulo, especificamente para aqueles que enfrentam problemas devido à falta de eletricidade. De segunda a sexta-feira, entre as 9h e as 15h, os consumidores da cidade poderão registrar suas queixas pessoalmente em postos montados em várias subprefeituras. Essas incluem Capela do Socorro, Cidade Ademar, Parelheiros e Santo Amaro, sem necessidade de agendamento.
Para facilitar o processo de registro de reclamação, tudo o que é necessário é levar uma conta mensal de energia elétrica. O Procon-SP acrescentou que os pontos de atendimento foram estabelecidos principalmente em regiões na parte sul da cidade, uma vez que foram as mais afetadas pelas interrupções de energia desde o dilúvio do último dia 11.
Os consumidores têm direito a serem ressarcidos por quaisquer danos materiais resultantes da extraordinária falta de energia elétrica, conforme regulamentado pelo Procon-SP. Também é responsabilidade da empresa fornecer informações precisas e transparentes sobre quando e como os serviços serão retomados, bem como orientar os clientes sobre o processo de reivindicação de indenizações.
A Defesa Civil do estado de São Paulo relatou recentemente que o sistema de baixa pressão no Centro-Oeste está se dissipando, o que significa que a chuva deve se desviar para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, a partir da Amazônia.
