Anvisa lança novas designs de advertência para embalagens de tabaco: enfocando a saúde pública.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, em uma audiência realizada em Brasília, novas imagens que deverão estar presentes nas embalagens de todos os produtos derivados do tabaco, bem como nos expositores e mostruários em estabelecimentos de comércio. Essas imagens tornam-se parte de uma campanha estratégica, com a finalidade de proporcionar comunicações mais diretas e formidáveis para o público, em relação aos perigos que o consumo de produtos à base de tabaco representa.

De acordo com a Anvisa, um regulador de saúde de ponta, é primordial que tais advertências sejam frequentemente renovadas, para assegurar que mantenham a eficácia na sensibilização da população sobre os riscos à saúde proporcionados pelo tabagismo.

As novas imagens são sete, retratando situações diversas, desde aborto até câncer, demonstrando, desta forma, os diferentes impactos negativos que o tabagismo pode trazer à saúde. As ilustrações são acompanhadas de mensagens elucidativas, relacionadas ao desespero, dor, angústia, e mesmo à morte, que atividades como essa podem causar. Para finalizar, as advertências foram projetadas em tons amarelos, visando conseguir o máximo de atenção possível.

Visando ampliar o escopo de alcance destas advertências, elas serão impressas não só em embalagens de cigarros mas também em charutos, cigarrilhas, fumo para cachimbo e outros produtos derivados do tabaco, que são comercializados em diversos estabelecimentos.

Adicionalmente aos danos individuais, estas advertências visam também esclarecer sobre as consequências coletivas do tabagismo, como os perigos do fumo passivo e os desafios colocados ao sistema de saúde pública. A fim de alcançar uma parcela maior da população, incluindo pessoas com deficiência (PCD), serão incluídos QR Codes que direcionarão os usuários a conteúdos em áudio.

No Brasil, já existe um sistema de avisos de advertência em produtos derivados do tabaco desde 2001. O país foi o segundo a exigir imagens nos avisos sanitários, seguindo recomendação da Comissão Nacional para Controle do Tabaco, a partir da Assembleia Mundial da Saúde, em 2000. A intenção da atualização é tornar as imagens e mensagens de advertência cada vez mais impactantes e eficazes na conscientização da população sobre os riscos do consumo de tabaco.

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