Rio de Janeiro Bate Recorde em Apreensões de Fuzis e Exige Ação Conjunta Contra Tráfico de Armas

Em um cenário preocupante, a cidade do Rio de Janeiro fez história recentemente – mas por um motivo alarmante. A Polícia Militar registrou a maior quantidade de apreensão de fuzis de sua história, revelando o combate intenso contra o crime organizado. De janeiro a outubro deste ano, os policiais recolheram a impressionante marca de 519 fuzis, ultrapassando o anterior recorde de 504 armas de guerra apreendidas em 2019.

Essa notícia é resultado de um levantamento realizado pela Subsecretaria de Inteligência (SSI) da Secretaria da Polícia Militar (SPM). A SSI monitora e analisa o saldo operacional da corporação todos os dias, estudando informações cruciais como a procedência das armas apreendidas e quais áreas de policiamento registram mais apreensões de armas.

Para o secretário da SPM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, os números são sinônimos do empenho diário dos policiais e da luta árdua para preservar vidas. Os fuzis apreendidos ilustram também um grande desafio que o estado enfrenta: a necessidade de uma maior sinergia com as forças federais de segurança para combater o tráfico internacional de armas.

Quase todas essas armas apreendidas são produzidas no exterior, e a Polícia Militar, embora esteja empenhada em apreender os fuzis, enfatiza a necessidade de medidas preventivas para evitar que essas armas cheguem ao estado.

Uma análise mais detalhada da SSI sobre a origem dos fuzis mostra um quadro muito grave. Quase metade dessas armas são de marca norte-americana Colt e apenas uma pequena porcentagem – menos de 5% – foram fabricadas por empresas brasileiras. Curiosamente, quase 30% dos fuzis apreendidos não possuíam marca definida, indicando que foram enviados ao estado do Rio de Janeiro em peças para serem montados mais tarde pelas facções do crime organizado.

O estudo indica, ainda, que quase metade das armas foram apreendidas nas zonas oeste e norte do Rio de Janeiro, revelando os locais críticos onde a atividade criminosa é mais intensa. Isso demonstra que, além do esforço dos policiais na linha de frente, é crucial um apoio integrado e conjunto das forças de segurança em todos os níveis para combater eficazmente o crime organizado e o tráfico de armas no Rio de Janeiro.

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