A cidade de São Paulo tem enfrentado interrupções de energia que estão afetando não apenas residências mas também instituições de ensino e unidades de saúde locais. No mínimo, três unidades da Prefeitura, incluindo o Centro de Educação Infantil (CEI) Santo Amaro, CEI Jardim Umuarama e CEI Guiomar Piccinali se viram forçadas a utilizar geradores elétricos para manter suas operações em andamento.
Estes locais, que desempenham um papel crucial na comunidade, estão enfrentando o desafio das falhas do fornecimento de energia elétrica e os custos adicionais de gerar sua própria energia. Entretanto, mesmo nas áreas onde a energia foi restaurada, os comerciantes estão contabilizando perdas. Eles reclamam de prejuízos decorrentes da perda de mercadorias armazenadas devido à falta de refrigeração adequada. Além disso, muitos negócios foram forçados a fechar durante o período sem energia, perdendo, assim, receita potencial.
O prefeito Ricardo Nunes ainda destaca que nove escolas e quatro unidades básicas de saúde (UBSs) estavam operando com geradores durante a crise da energia. Em meio a essa situação, relatos como o de Ananias Mascarenhas dos Santos, proprietário de um bar, se tornam comuns. Ele conta que ficou cinco dias sem energia elétrica e com as portas do estabelecimento fechadas.
Além da educação e dos serviços de saúde, a falta de energia está afetando significativamente a vida e atividade econômica dos cidadãos de São Paulo. Com a luz retomada no decorrer da terça-feira, o movimento começa a retornar gradativamente aos estabelecimentos.
Por outro lado, outros empresários que conseguiram prever a situação e instalar geradores em seus estabelecimentos sofreram menos com a crise, como é o caso de um restaurante onde o prejuízo se limitou ao gasto com combustível.
Essas situações ressaltam a necessidade de planos de contingência e de uma infraestrutura elétrica confiável para garantir que serviços essenciais, como educação e saúde, bem como a atividade econômica, não sejam interrompidos. Além disso, reforça-se a importância dos protocolos de manutenção preventiva, como poda de árvores, para evitar tais situações. A resistência das instituições e das empresas na cidade de São Paulo tem sido notável, mas os custos da interrupção do serviço de energia são consideráveis.