Na última terça-feira (8), o Plenário do Senado Federal ratificou a indicação de Gabriel Galípolo, para presidir o Banco Central do Brasil durante o período de 2025 a 2028. A decisão veio após uma votação realizada de forma sigilosa, que resultou em 66 votos a favoráveis e 5 contrários a Galípolo, refletindo confiança na capacidade do economista frente à prestigiosa instituição financeira.
Galípolo, que atualmente atua como Diretor de Política Monetária do Banco Central, foi indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para suceder o atual líder da autarquia, Roberto Campos Neto. A mudança tem previsão de ocorrer a partir do primeiro dia do ano de 2025.
Antes da aprovação no Plenário, Galípolo foi submetido a uma sabatina de quatro horas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na qual foi aprovado por unanimidade. Durante a sabatina, o economista teve a oportunidade de expor seus posicionamentos e responder a questionamentos acerca de temas-chave relativos à economia brasileira e à política monetária.
Gabriel Muricca Galípolo, ao longo de sua carreira, se destaca pela grande capacidade de compreensão e análise do contexto econômico brasileiro, sendo amplamente respeitado por seus pares e conhecido por sua capacidade de arquitetar soluções estratégicas dentro das políticas monetárias. Sua liderança deverá ser marcada por um foco contínuo nestas competências, sempre em busca do melhor para a economia do país.
Com a nomeação confirmada pelo Senado, as expectativas se voltam ao início do mandato de Galípolo e aos rumos que a política econômica e a administração do Banco Central podem tomar sob a sua direção. Com os desafios do passado, presente e futuro da economia brasileira, espera-se que Galípolo assuma o compromisso de promover a estabilidade econômica e o desenvolvimento sustentável do país nesse novo ciclo que se inicia para o Banco Central.