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Israel faz ataque mortal em Beirute, derrubando líderes do Hezbollah.

No dia 20 de agosto, Israel lançou um ataque aéreo letal nos subúrbios ao sul de Beirute, resultando na morte de 12 pessoas, incluindo um dos proeminentes comandantes do Hezbollah e vários membros da unidade de elite do grupo, chamada Radwan. Esta informação foi confirmada pelos militares israelenses e uma fonte de segurança no Líbano. Este evento agravou drasticamente o conflito de mais de um ano entre Israel e o Hezbollah, o grupo apoiado pelo Irã.

Os militares israelenses identificaram o comandante da unidade de Radwan como sendo Ibrahim Aqil. Registros apontam que, além de Aqil, aproximadamente outros dez comandantes seniores foram exterminados durante uma reunião. Aqil, de acordo com fontes libanesas, era membro do conselho militar principal do Hezbollah. Este indicativo de belicosidade representa mais um golpe no Hezbollah, uma vez que, durante a semana, uma ação sem precedentes levou à explosão de pagers e walkie-talkies usados pelos membros do grupo, provocando a morte de 37 pessoas e ferindo milhares. Ainda não foi confirmado se esta ação foi realizada por Israel.

O Ministério da Saúde do Líbano reportou que, além das 12 mortes, o ataque também feriu 66 pessoas, das quais nove estão em estado crítico. Em meio ao caos, equipes de resgate buscam pessoas sob escombros de edifícios, conforme informado pela defesa civil do país. Imagens registradas no local do ataque trazem cenas de devastações, com prédios e carros severamente danificados. Até o momento, o Hezbollah não se pronunciou oficialmente sobre o ataque e não foi confirmado se Aqil era o alvo principal do ataque.

Jeanine Hennis-Plasschaert, coordenadora especial da ONU para o Líbano, expressou preocupação com a situação no país, classificando o ataque como parte de um ciclo extremamente perigoso de violência com consequências devastadoras, e solicitou que a violência seja encerrada. O incidente marca a segunda vez em menos de dois meses que Israel tem como alvo um alto comandante militar do Hezbollah em Beirute. Uma recompensa de 7 milhões de dólares havia sido colocada na cabeça de Aqil pelos Estados Unidos em conexão com um atentado mortal aos fuzileiros navais no Líbano em 1983.

Os militares israelenses acusam Aqil de ser o líder das operações do Hezbollah desde 2004 e responsável por planejar um ataque ao norte de Israel, semelhante à ação que desencadeou a guerra em Gaza. O chefe do exército israelense, general Herzi Halevi, declarou que eles atacaram com a intenção de neutralizar qualquer ameaça à segurança dos cidadãos de Israel.

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