Distrito Federal enfrenta dias difíceis, e as escolas por lá sentem os efeitos. Razão do problema? Fumaça espessa em decorrência das queimadas no Parque Nacional de Brasília. Este cenário já influenciou no fechamento das aulas em algumas escolas na segunda-feira (16). A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) concedeu autonomia para as unidades escolares decidirem se devem ou não cancelar as aulas, com base na situação de cada região.
O agravamento da qualidade do ar na capital federal, que já vinha se apresentando seca, fornece uma justificativa legítima para esta medida. Foi orientado às escolas que, caso percebam riscos para a saúde dos estudantes, funcionários e corpo docente, eles estão livres para interromper temporariamente as atividades. No entanto, um calendário de reposição das aulas deverá ser apresentado posteriormente.
Algumas escolas, como o Centro de Ensino Médio da Asa Norte (CEAN), o CEM Paulo Freire na 610 Norte e o Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (CELAN), já tiveram suas aulas canceladas. A Universidade de Brasília (UnB) seguiu o mesmo caminho cancelando o expediente presencial, mas sugerindo que os estudos e tarefas sejam realizados remotamente.
A SEEDF também frisou a importância dos cuidados durante o período de estiagem, já que a seca também atinge a capital com severidade nos últimos meses. Algumas recomendações foram a suspensão temporária das aulas de educação física, mantenimento os alunos ocupados com outras atividades no mesmo horário e garantia das boas condições dos bebedouros. Alunos foram orientados para levar suas garrafas de água e assegurar a hidratação regular. Foi reforçada a ventilação e higiene das salas de aula, pátios e sanitários das escolas. Essas medidas buscam garantir a saúde e segurança de todos no ambiente escolar até que a situação de queimadas seja resolvida.
