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Tarifas de Importação: O Golpe Desproporcional nas Famílias de Baixa Renda

Um recente estudo da Organização Mundial do Comércio (OMC) trouxe à tona um duro golpe nas famílias de baixa renda; a imposição de tarifas de importação. Em seu relatório divulgado na segunda-feira, dia 9, a OMC reafirmou a importância do comércio como uma maneira de reduzir a pobreza e compartilhar a prosperidade, ressaltando assim, a crítica ao protecionismo.

O diretor-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, frisou que o papel vital do comércio na promoção da equidade econômica, desafiando a crença difundida de que este patrocina a desigualdade global. O impacto adverso das políticas comerciais restritivas é visivelmente maior nas famílias de baixa renda, mulheres e em empresas menores que lutam contra os crescentes custos fixos do comércio, revela o estudo da OMC.

Países como os Estados Unidos preparam-se para aumentar tarifas em uma série de importações chinesas, inclusive aquelas ligadas a veículos elétricos. Tal movimentação fez com que tanto Canadá quanto a União Europeia seguissem o exemplo e introduzissem suas próprias taxas para o produto. Em resposta, a China iniciou investigações sobre as importações de laticínios, carne de porco e conhaque da União Europeia, bem como canola do Canadá.

Donald Trump, candidato à presidência dos EUA, está propondo uma tarifa de 10% em todas as importações com uma taxa ainda maior para aquelas vindas da China. Considerando esse movimento, o relatório da OMC esclarece que as famílias de baixa renda costumam suportar um peso mais pesado de tarifas mais altas.

Nos Estados Unidos, os produtos chineses que agora estão isentos de tarifas de importação são predominantemente enviados para regiões de baixa renda, beneficiando as famílias mais pobres. As famílias mais ricas, por outro lado, consomem uma parcela maior das importações de economias de alta renda, de acordo com o relatório da OMC.

O estudo aponta que as políticas protecionistas podem falhar ao criar preços domésticos mais altos que reduzem o consumo. Além disso, podem levar a retaliações prejudiciais por parceiros comerciais e resistência política para removê-las. Em conclusão, a OMC afirma que o protecionismo não é um caminho eficaz para a inclusão, mas uma forma dispendiosa de proteger empregos específicos, arriscando aumentar os custos para outros setores e provocar retaliações de parceiros comerciais descontentes.

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