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Triunfo na Saúde: Medicamento Para Neuroblastoma Agora Disponível no SUS

É uma vitória muito aguardada para diversas famílias: o medicamento betadinutuximabe, fundamental para o tratamento de neuroblastoma, foi finalmente incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer mais comum entre crianças e sua inclusão no SUS representa um grande passo na luta contra essa doença devastadora.

A comemoração corporifica na história de Laira Inácio, mãe de Ana Júlia, que foi diagnosticada com neuroblastoma aos 7 anos. Mesmo após exaustivos tratamentos e várias cirurgias, Ana Júlia precisava do betadinutuximabe – um medicamento com custo aproximado de 2 milhões de reais – um valor inalcançável para muitas famílias brasileiras. Infelizmente, Ana Júlia faleceu em 2023 antes de conseguir acesso ao medicamento.

Agora, com a incorporação do betadinutuximabe ao SUS, a história de Ana Júlia está impulsionando uma mudança substancial na história do neuroblastoma no Brasil. Em memória de sua filha, Laira fundou o Instituto Ana Júlia, que busca oferecer assistência a crianças diagnosticadas com câncer e doenças raras.

Outra história notável é de Carla Franco, ginecologista e obstetra, cuja filha Linda foi diagnosticada com neuroblastoma. Linda já passou por diversas rodadas de quimioterapia e dois autotransplantes de medula. A satisfação de Carla ao saber da inclusão do betadinutuximabe no tratamento público é compartilhada por diversas famílias que enfrentaram a mesma luta.

O neuroblastoma é um dos cânceres mais comuns em crianças, ficando atrás apenas da leucemia e dos tumores cerebrais. Os sintomas geralmente desencadeiam dor e desconforto abdominal, levando a um diagnóstico potencial. As pesquisas indicam que o problema geralmente surge em crianças com até 5 anos de idade e até mesmo em recém-nascidos.

A recomendação para a incorporação do betadinutuximabe foi feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) levando a decisão de que o medicamento seria integralmente distribuído e financiado pelo SUS. O medicamento é destinado aos pacientes que foram preliminarmente tratados com quimioterapia e obtiveram pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante de células tronco.

A decisão de incluir este medicamento na lista de tratamentos disponibilizados pelo SUS já está causando um impacto significativo na vida de crianças e suas famílias. Esse passo monumental traz esperança e alívio para muitos que estão lutando contra essa doença. O medicamento que era antes inacessível para muitas famílias por causa do alto custo, agora será providenciado pelo sistema de saúde público, expandindo a possibilidade de tratamento para todas as crianças Brasil a fora.

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