O jovem talento brasileiro da natação paralímpica, conhecido no mundo aquático como Gabrielzinho, voltou a brilhar, desta vez dominando completamente os 50 metros costas na classe S2, para atletas com elevado nível de limitação físico-motora. Este é o reprise do roteiro dos últimos 100 metros, disputados dois dias antes, confirmando a primazia incontestável do nadador brasileiro no cenário global.
Gabrielzinho, cujo nome de batismo é Gabriel Araújo, não deu brechas para seus adversários na edição dos Jogos Paralímpicos de Paris. Em uma apresentação estelar, ele garantiu sua segunda medalha de ouro, aumentando ainda mais o prestígio do Brasil nos jogos.
Com apenas 22 anos, o mineiro já tem somado cinco medalhas paralímpicas ao longo de sua carreira em ascensão. Três destas são de ouro e duas são de prata, um feito impressionante para qualquer atleta, independentemente da idade. A vitória nos 50 metros costas agora o coloca como bicampeão paralímpico nesta modalidade, um feito não menos que extraordinário.
Mesmo com a singularidade de apenas uma volta na piscina nos 50 metros costas, Gabrielzinho se destacou desde o começo, aumentando sua vantagem ao longo da prova. Cruza a linha de chegada com um tempo de 50s93, que não só se tornou sua melhor marca pessoal, mas também quebrou o recorde das Américas, solidificando sua posição como uma das grandes estrelas da natação paralímpica.
Os competidores que seguiam, incluindo o russo Vladimir Danilenko que competia sob bandeira neutra e Alberto Caroly Abarza Díaz do Chile, terminaram a prova mais de seis segundos depois da conclusão esmagadora de Gabrielzinho. Este sucesso espetacular indica que ele desempenha um papel crucial na equipe de natação do Brasil, sendo responsável por quase um terço dos sete ouros do país em Paris naquele momento.
Mesmo com esse sucesso notável, Gabrielzinho não está descansando sobre seus louros. Ele ainda tem mais três provas para competir na Arena La Defense. Sua próxima conquista é nos 150 metros medley pela classe S3, para atletas com comprometimento físico e motor ligeiramente menor. Seguido de perto pelos 200 metros livre, de volta à classificação S2. Fechando sua participação nos Jogos Paralímpicos de Paris, o prodígio da natação brasileiro competirá nos 50 metros livres na S3. É indisputável que os espectadores ao redor do mundo estarão de olho em Gabrielzinho à medida que ele mergulha novamente na piscina para sustentar o orgulho e o espírito do Brasil.