Interferências de Israel Barra Assistência humanitária da ONU a Gaza

A turbulência continua em Gaza, onde as operações da Organização das Nações Unidas (ONU) foram suspensas em meio à ordem de evacuação de Israel. De acordo com uma autoridade sênior da ONU, a ordem de evacuação afetou diretamente o centro de operações da organização, localizado em Deir Al-Balah. A instabilidade na região causou uma interrupção significativa na entrega do programa de alimentação – nos dois últimos meses, foram entregues apenas metade das 24 mil toneladas de alimento e assistência projetadas para atender a mais de um milhão de pessoas.

A ordem de evacuação coincidiu com o início pretendido da campanha de vacinação da ONU, que visava cobrir cerca de 640 mil crianças em Gaza. A importância dessa campanha é ressaltada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), indicando que um bebê de dez meses foi infectado pelo vírus da poliomielite tipo 2, o primeiro caso no território em 25 anos.

Entretanto, o realojamento do principal centro de operações e a maior parte do pessoal da ONU para Deir Al-Balah, depois de uma ordenação prévia de Israel para a evacuação de Rafah, levanta questões sobre o futuro das operações da organização na área. Para onde vamos agora? foi a pergunta feita pela autoridade da ONU após o rápido deslocamento, que fez com que equipamentos fossem deixados para trás.

Entretanto, apesar dos desafios, a ONU afirma que não está abandonando Gaza, pois as necessidades da população ali residente continuam sendo uma prioridade. Isso é refletido nas palavras da autoridade sênior da ONU que afirmou: Estamos tentando balancear a necessidade das pessoas com a segurança do pessoal da ONU.

Sam Rose, da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA), reiterou a complexidade da situação, sublinhando que a UNRWA ainda está conseguindo oferecer serviços de saúde e outros, apesar dos inúmeros contratempos. No entanto, a porta-voz da UNRWA em Gaza, Louise Wateridge, expressou preocupação com a restrição de suas operações: A resposta humanitária aqui está sendo estrangulada e a nossa capacidade de agir está muito limitada.

Esses eventos e desenvolvimentos destacam a situação crítica em Gaza, reforçando a necessidade de uma solução imediata para o conflito e a importância da preservação dos trabalhos humanitários na região, visando garantir a segurança e o bem-estar da população afetada.

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