Este sábado (24) marcou um importante momento no universo do esporte mundial. A cidade de Stoke Mandeville, na Inglaterra, palco de nascimento do movimento paralímpico, viu a Chama Paralímpica ser acessa, apenas quatro dias antes da Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos de 2024, que será sediada em Paris, França.
Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e brasileiro, ressaltou o significado especial de Stoke Mandeville para todos os envolvidos no Movimento Paralímpico. Ele lembrou que foi nesta localidade que, há 76 anos, o neurologista alemão e pioneiro visionário Sir Ludwig Guttmann iniciou a utilização de esportes como forma de reabilitação de pessoas com deficiência. Este ato marcou a criação do Movimento Paralímpico.
Ludwig Guttmann, organizou um evento esportivo para 16 veteranos feridos da Segunda Guerra Mundial, usando os esportes paralímpicos como meio de reabilitação. Este ato deu origem a uma revolução, cujo impacto seria percebido globalmente, transformando a vida de milhões de indivíduos com deficiência em todo o mundo.
Os Jogos Paralímpicos que ele ajudou a criar em 1948, mal sabia Guttmann, se tornariam um dos maiores eventos esportivos globais. Hoje, estas competições atraem bilhões de telespectadores de todo o mundo, sendo a única plataforma que coloca as pessoas com deficiência em destaque na arena esportiva internacional.
Com a Cerimônia de Abertura dos Jogos Paralímpicos prevista para a próxima quarta-feira (28), a partir das 15h (horário de Brasília), o Brasil se fará presente com 280 atletas, dos quais 255 são pessoas com deficiência competindo em 20 modalidades. O acendimento da Chama Paralímpica em Stoke Mandeville simboliza não apenas o início dos jogos, mas também a celebração do poder transformador do deporto na vida de pessoas com deficiência.
