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Reforma Eleitoral na Venezuela Busca Barrar Candidaturas que Neguem Reeleição de Maduro

A situação política na Venezuela continua a chamar a atenção. Como proposta do atual governo, liderado por Nicolas Maduro, busca-se implementar uma reforma eleitoral cujo objetivo é proibir a candidatura de políticos que não reconhecem as decisões judiciais, incluindo a reeleição de Maduro. A presidência da Assembleia Nacional, atualmente sob o comando do deputado Jorge Rodríguez, apresentou a proposta e tem defendido a mesma.

A reforma surge num cenário tenso, após o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) reafirmar a vitória de Maduro nas eleições de 28 de julho. O reconhecimento veio apesar da falta de aparição das atas de votação, desencadeando uma reação fervorosa da oposição, que não aceitou a decisão judicial.

De acordo com Rodríguez, o acatamento da decisão do TSJ seria uma obrigação de quem deseja seguir participando do jogo político. Para comprovar seu apoio à reforma, Maduro ressaltou, durante a sessão da Assembleia Nacional, que tales mudanças fazem parte de um esforço para reforçar o cumprimento das leis eleitorais.

Entretanto, a oposição, liderada pelo candidato Edmundo González, sustenta que a verdadeira vitória foi sua, e que a decisão do tribunal é mais uma estratégia do regime de Maduro para manter-se no poder. González afirma que a prova do seu triunfo encontra-se nas atas da votação, que ainda não foram tornadas públicas.

A situação atual da Venezuela tem atraído o olhar preocupado de entidades internacionais. A União Europeia, por exemplo, já declarou que não reconhecerá o governo de Maduro a menos que as atas de votação sejam verificadas. Outros países, como o México, mantêm uma postura de cautela, aguardando as evidências eleitorais antes de declarar reconhecimento ao atual governo.

Com a confirmação de vitória de Maduro pelo próprio CNE (Conselho Nacional Eleitoral), as tensões só aumentam. A falta de apresentação das atas e a alegação de que um ataque cibernético teria impedido o trabalho da instituição, levanta dúvidas e alimenta críticas e rejeições ao atual governo.

Enfim, a proposta de reforma eleitoral venezuelana representa mais um ponto de controvérsia na esfera política do país. As repercussões dessa proposta permanecem a ser vistas, mas é inegável o impacto das suas conseqüências – tanto localmente quanto internacionalmente.

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