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Venezuela condena relatório da ONU acerca da repressão aos dissidentes

Em uma recente reação a acusações internacionais, o governo da Venezuela denunciou veementemente, nesta sexta-feira, um relatório elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que criticava a repressão contra os oponentes políticos no país após as últimas eleições. No relatório, a ONU alega que o governo venezuelano vem empregando métodos cada vez mais severos e agressivos para silenciar os dissidentes e a oposição política no país.

Resposta oficial do governo à ONU é que o relatório é um sinal de coerção contra o Estado venezuelano. A persistência dessa missão vergonhosa é um sinal claro da direção errática pelas instituições do sistema da ONU, que estão cada vez mais deslocadas em suas funções e se transformando em instrumentos de coerção e chantagem contra povos e governos soberanos, disse o representante do governo em uma declaração oficial.

Além disso, a Venezuela apresentou suas próprias alegações contra as sanções impostas pelos Estados Unidos e supostas tentativas de assassinato do atual presidente, Nicolás Maduro, afirmando que o Conselho de Direitos Humanos da ONU não demonstrou interesse nessas questões.

A ONU, por outro lado, baseia suas alegações em relatórios de que as autoridades venezuelanas planejaram ações para desmobilizar a oposição, dificultar a disseminação de informações independentes e opiniões críticas, além de obstruir manifestações pacíficas. A oposição, em contrapartida, denunciou alegações de fraude eleitoral.

Apesar do conflito, a mais alta Corte da Venezuela confirmou Maduro como o vencedor das eleições, embora a oposição tenha apresentado contagens de votos indicando a vitória do candidato opositor, Edmundo González. González buscou asilo político na Espanha quando um mandado de prisão foi expedido contra ele.

Em meio às tensões, 25 pessoas morreram nos protestos que seguiram as eleições, de acordo com organizações não governamentais, e 2.400 outras foram presas, de acordo com dados do governo venezuelano. Relatos também indicam que menores de 18 anos foram presos durante os protestos, com denúncias de assédio sexual.

À luz desses eventos, o secretário-geral da ONU, António Guterres, conversou com Maduro sobre as relações de violações de direitos humanos e a violência pós-eleitoral, frisando a necessidade de um diálogo pacífico e inclusivo.

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