titulo: Solicitações de Asilo na UE Crescentes, com Predomínio Sírio

A União Europeia (UE), um bloco de 27 países, continua a ser o principal destino para muitos refugiados de todo o mundo, particularmente os sírios que fogem da brutalidade do regime militar e da instabilidade geopolítica. Segundo o último relatório da Agência para o Asilo da UE, mais de meio milhão (513.000) pedidos de proteção internacional foram recebidos durante o primeiro semestre deste ano. Isso representa um grande desafio para a resposta da UE à crise dos refugiados.

Desses pedidos, 46% foram concedidos, evidenciando a validade dos receios dos refugiados e a necessidade urgente de proteção. A aprovação desses asilos reflete a política compassiva e acolhedora da UE, mesmo diante das pressões do alto volume de solicitações.

A Alemanha e a Espanha foram os principais países destino para esses pedidos de proteção, recebendo 124.000 e 88.000 respectivamente. Em terceiro lugar fica a Itália, com 85.000 pedidos. Apesar de sua população relativamente pequena, o Chipre chamou a atenção com o maior número de pedidos per capita, um indicador das rotas de migração preferidas dos refugiados.

Os cidadãos sírios foram de longe os que mais solicitaram asilo. A UE viu chegar 71.000 sírios, um aumento de 7% em comparação com o mesmo período em 2023. Estes números ressaltam a situação perigosa ainda enfrentada pelo povo sírio, preso entre o cruel regime de Bashar al-Assad e o Estado autoproclamado do Iraque e da Síria.

Paralelamente, tem-se a diminuição dos pedidos de asilo oriundos do Afeganistão, com uma redução de 18% em relação a 2023. Essa queda, no entanto, não diminui a seriedade da situação no país, que luta contra o ressurgimento do regime talibã.

Os dados apresentam uma tendência preocupante de aumento no número de pedidos de proteção internacional na segunda metade do ano. O relatório sugere que esse número poderá chegar ao impressionante total de um milhão de pedidos até o final de dezembro, colocando pressão adicional sobre os recursos da UE.

Essas estatísticas ressaltam a urgência da crise dos refugiados e a necessidade de soluções globais abrangentes para aliviar o sofrimento de milhões de pessoas desesperadas por segurança, estabilidade e um futuro melhor.

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