Mulher imbatível contra o fogo: Marina Silva e a luta contra o terrorismo climático no Brasil.

A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, mantendo sua reputação de ativista ambiental ávida, fez alegações chocantes sobre o estado atual do Brasil em relação às questões climáticas. Ela acredita que o país está sendo assolado por uma forma de terrorismo climático, onde indivíduos estão se aproveitando das altas temperaturas e baixa umidade para incendiar nossas preciosas florestas. Estes atos prejudicam a biodiversidade do país, a saúde do nosso povo e, claro, comprometem significativamente nossas florestas.

Em um pronunciamento contundente, Marina Silva enfatizou que o uso do fogo é proibido em todo o território nacional, e os que o utilizam estão cometendo um ato de terrorismo climático. Marina ressalta que, apesar desta proibição, os incêndios continuam, causando graves danos à saúde pública e ao meio ambiente, além de piorar significativamente os problemas decorrentes das mudanças climáticas em curso.

Apenas dois estados não estão enfrentando secas severas, segundo a ministra. Ela faz um apelo para a aplicação de penalidades rígidas para aqueles que cometem este tipo de crime, um crime que, nas condições climáticas atuais, é equiparado a acionar um barril de pólvora. O sistema penal atual prevê sentença de um a quatro anos de prisão.

De acordo com Marina, já existem 17 pessoas detidas e 50 inquéritos abertos. Apesar desta ação, ela teme que haja influenciadores criminais ainda não descobertos, daí a necessidade de contínuas investigações e esforços de inteligência por parte da Polícia Federal.

Em um comparativo alarmante, Marina Silva traça um paralelo entre estes incêndios e a tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023. Na visão dela, são pessoas atuando intencionalmente para criar caos no país. Em São Paulo, o dano financeiro é palpável, já somando R$ 2 bilhões em prejuízos para os agricultores, principalmente os produtores de cana-de-açúcar.

Milhares de hectares, incluindo áreas de agricultura, pecuária, pastagens e florestas, já foram queimados. Marina observa que, normalmente, uma floresta úmida é resistente ao fogo. No entanto, com as mudanças climáticas, a floresta está perdendo essa umidade. E, infelizmente, cerca de 32% desses incêndios estão sendo iniciados intencionalmente para degradar a floresta.

A perspectiva sombria de Marina Silva ressalta a necessidade de ações mais sérias e urgentes para enfrentar as mudanças climáticas e o desmatamento no Brasil, bem como a importância de criar e aplicar leis mais duras e medidas punitivas adequadas para os responsáveis por este terrorismo climático.

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