Foi postado na rede social Telegram pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o anúncio do regresso de 49 prisioneiros de guerra detidos pela Rússia. Este grupo inclui antigos combatentes da siderúrgica Azovstal, que foi sitiada pelo exército russo em Mariupol no sudeste, na primavera de 2022.
Segundo as palavras de Zelensky, tanto militares quanto civis ucranianos regressaram à casa. A mensagem postada pelo chefe de Estado veio acompanhada de fotos revelando os soldados libertados, incluindo mulheres, envoltos em bandeiras azuis e amarelas da Ucrânia, já em solo ucraniano.
Zelensky agradeceu a dedicação da equipe responsável por viabilizar a libertação dos prisioneiros e dos reféns do cativeiro russo. A alusão foi direcionada aos civis capturados pelas forças russas nos territórios ocupados. Por algumas circunstâncias, esses civis passaram a compor as trocas de soldados entre a capital ucraniana, Kiev, e Moscou.
O comunicado não forneceu mais detalhes se a libertação foi resultado de uma troca de prisioneiros com a Rússia. No entanto, tudo indica que se trata de uma nova iniciativa do mesmo tipo. No entanto, até agora, Moscou não forneceu informações sobre este evento.
A ação do presidente ucraniano de agradecer não somente as unidades do Exército ucraniano que capturam soldados russos, mas também aqueles que viabilizaram essas trocas, evidencia um esforço substancial em aumentar o número de prisioneiros e reféns a serem trocados nesses processos.
Essa notícia reafirma a tensão na região, mas traz um alívio a muitos cidadãos ucranianos que temem pelas vidas daqueles que estão aprisionados. Apesar das complexidades políticas subjacentes, este é um pequeno, mas significativo, passo rumo a um lugar mais seguro e menos divisor.
