Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Reoneração da Folha: Haddad descarta prorrogação e discute projeto para compensar benefícios

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comunicou que não irá solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um novo prazo para a conclusão do acordo idealizado para reonerar de forma gradual a folha salarial até 2027. Durante esta recente declaração, o ministro Haddad expressou que o governo já havia atingido seu limite máximo de responsabilidade fiscal com relação ao projeto.

Essa decisão foi revelada após uma reunião crucial entre Haddad e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Concluído o encontro, restou uma tarefa de suma importância que consiste em aprovar medidas de arrecadação que possam compensar a prorrogação da desoneração da folha de pagamento, avaliada em R$ 55 bilhões até 2027.

Essas medidas financeiras apresentam um aspecto de urgência, pois, se não forem concretizadas e aprovadas pelo Congresso e o governo até a data limite desta quarta-feira (11), terão como consequência direta a reoneração completa da folha de pagamento já na quinta-feira (12). Isso impactará negativamente 17 setores da economia e pequenos municípios.

Foi emitida uma nota técnica pelo Banco Central pedindo que os valores esquecidos – aproximadamente R$ 8,5 bilhões – por correntistas em instituições financeiras não sejam incorporados no projeto. Cabe ressaltar que o projeto de lei aprovado pelo Senado prevê o uso deste dinheiro para reforçar as contas do Tesouro Nacional.

Haddad decidiu se reunir com Lira na residência oficial do presidente da Câmara. Segundo o ministro, a aprovação de uma emenda de redação poderia facilitar a aprovação do projeto de lei, além de não alterar o seu mérito.

Desse modo, a contabilização destes valores esquecidos tem se apresentado como um impasse entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central, sendo essa divergência um dos maiores desafios a serem superados. Ambos apresentam compreensões divergentes sobre a melhor forma de contabilizar estes valores. Por fim, Haddad assegurou que o governo está cumprindo as condições necessárias ao cumprimento da meta de déficit primário zero para 2024, reiterando que o projeto encontra amparo legal, e ressalvando a necessidade de aprovação do projeto de lei.

VEJA MAIS

Banco central argentino fecha operação de empréstimo de US$ 1 bi com bancos estrangeiros

O banco central da Argentina informou na sexta-feira (3) que conseguiu um acordo de recompra…

Indígenas Avá-Guarani pedem proteção ao Ministério da Justiça

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) apelou ao Ministério da Justiça e Segurança…

Registros de ocorrências no Réveillon caíram no Rio de Janeiro

Registros de ocorrências relacionados ao Réveillon caíram em todo o estado do Rio, de acordo…