A morte de Evans Ossêi Ússu, imigrante ganês que faleceu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, está sendo examinada em detalhes pela Polícia Federal, a pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ússu morreu após sofrer um infarto. Ele recebeu atendimento médico depois do incidente, mas, infelizmente, não resistiu.
O pedido para iniciar a investigação ocorreu em uma segunda-feira, tendo sido feito pelo secretário Nacional de Justiça, Jean Uema, ao coordenador-geral de Polícia de Migração, Marinho da Silva Rezende Júnior. O inquérito para esclarecer as circunstâncias da morte de Ússu já está em andamento.
A Polícia Federal confirmou a causa da morte como sendo um infarto. No entanto, o ofício enviado solicita a apuração de todos os fatos relativos à morte de Ússu, uma vez que este acontecimento foi amplamente noticiado. Na época de sua morte, Ússu estava na área restrita do aeroporto e tinha o estatuto de não admitido.
Poucas semanas depois da morte do cidadão ganês, novas regras para o acolhimento de imigrantes entraram em vigor. Segundo essas regras, os imigrantes que chegam ao Brasil com a intenção de continuar a viagem para outro país e que não possuem visto de entrada no Brasil terão que seguir viagem para seus destinos finais ou retornar a suas nações de origem imediatamente.
Essas informações trazem à tona questões importantes sobre a maneira como os imigrantes são tratados e os cuidados médicos que recebem durante a sua estadia em áreas restritas de aeroportos. A morte de Ússu e a subsequente investigação realçam a importância de práticas adequadas de cuidado e o respeito à dignidade humana, independentemente do status de visto. A investigação da Polícia Federal poderá lançar luz sobre quaisquer possíveis falhas ou negligências que possam ter contribuído para a morte de Ússu.
