Na manhã deste sábado, a competição de halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris foi palco de um recorde histórico. Mariana D’Andrea, uma atleta paulista, conquistou o bicampeonato da modalidade na categoria até 73 quilos, levantando uma impressionante carga de 148 quilos; um novo recorde paralímpico.
Competindo intensamente com a uzbeque Ruza Kuzieva, que ficou com a prata após levantar 147 quilos, e a turca Sibel Cam, que ganhou bronze com 120 quilos, Mariana demonstrou sua superioridade e determinação, superando-as para ficar com o ouro.
Nas palavras da própria atleta de 26 anos: ‘Sem dúvida, o que eu quero é fazer história, deixar registrado esse momento quando eu sair, que eu ganhei novamente o ouro, virando bicampeã paralímpica. Já falei com o meu treinador que não vou parar, em Los Angeles [sede dos próximos Jogos Paralímpicos] vai ter mais um [ouro]’.
Este feito magnífico não é uma novidade para Mariana, que desde a conquista do ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2020, tem visto suas marcas pessoais evoluir constantemente. Em agosto de 2023, ela se tornou a primeira medalhista de ouro brasileira na categoria adulta em um Mundial de halterofilismo, realizado em Dubai. Ali, Mariana competiu na categoria até 79 quilos e ergueu 151 quilos, estabelecendo um novo recorde mundial na prova.
A dedicação e o talento de Mariana também lhe renderam outros resultados expressivos; ela conquistou o ouro na categoria até 73 quilos nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, e na mesma categoria na Copa do Mundo de Dubai 2022, além de ter vencido na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo em 2021.
Estes feitos destacam a incrível trajetória esportiva de Mariana D’Andrea, que com apenas 26 anos, já se estabeleceu como um nome proeminente no halterofilismo internacional. Sua conquista no palco paralímpico é, sem dúvida, um momento de enorme orgulho para o esporte brasileiro, e antecipa o que podemos esperar nos próximos Jogos Paralímpicos em Los Angeles.
