Em virtude das atuais condições ambientais, a Fundação Florestal, um órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), resolveu agir de forma proativa para resguardar a integridade das Unidades de Conservação da região metropolitana e do interior do Estado. O fechamento temporário de 80 Unidades de Conservação é uma medida emergencial tomada face ao crescente risco de incêndios florestais e validada até o dia 12 de setembro. Vale ressaltar que tal decisão poderá ser revista se as condições atuais se alterarem.
Nesse período crítico, a atuação preventiva das equipes da fundação será intensificada, tendo como foco a prevenção e o combate a incêndios e o monitoramento territorial. Além disso, houve também o reforço na atribuição dos seus funcionários ao prestar assistência às comunidades locais, caso surja a necessidade.
O diretor executivo da fundação, Rodrigo Levkovicz, afirmou que estão sendo incrementados os contratos, especialmente no que diz respeito aos bombeiros civis, além de direcionar equipes do litoral e do Vale do Ribeira para fortalecer a resposta durante este período mais crítico.
A baixa umidade relativa do ar tem sido um grande propulsor dos incêndios florestais. Em resposta a este fato, o governo decretou situação de emergência para as áreas de 45 municípios paulistas que sofreram queimadas entre os dias 4 e 24 de agosto, estabelecendo um período de 180 dias para tal.
Essas medidas, embora necessitem de uma logística complexa e altos recursos, se mostram fundamentais para mitigar os riscos e impactos gerados pelos incêndios florestais sobre a fauna, a flora e as comunidades residentes próximas. De fato, elas representam um esforço coletivo em prol de preservar a riqueza natural do Estado de São Paulo, seu patrimônio ambiental e a saúde do ecossistema, evidenciando que numa situação de crise, é a união e a ação preventiva que podem fazer a diferença.