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Israel sob pressão: greve geral pelo resgate de reféns detidos em Gaza

A tensão social se intensifica em Israel com a progressão de uma greve geral convocada nesta segunda-feira (2) pela Histadrut, a maior e mais influente central sindical do país. A ação é voltada para exercer pressão sobre o governo liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e visa a libertação dos reféns mantidos em Gaza desde um ataque ocorrido em 7 de outubro.

No domingo (1), a revelação pelo Exército israelense sobre a descoberta dos corpos de seis reféns gerou diversas e significativas manifestações por todo o território israelense, intensificando ainda mais as demandas públicas por ação governamental.

Os impactos da greve geral tiveram experiências notáveis em muitos setores. No aeroporto internacional de Ben Gurion, em Tel Aviv, por exemplo, inúmeras quantidades de passageiros lutavam para decidir seus itinerários, como resultado do adiamento de voos. Segundo um porta-voz do aeroporto, não houve decolagens entre 8 e 10 horas da manhã.

As consequências do movimento de protesto foram particularmente fortes em cidades como Tel Aviv e Haifa, onde o sistema de ensino foi fortemente afetado com o fechamento de escolas e universidades. Além disso, houve fechamento de centros comerciais, portos e edifícios governamentais, o que afetou o direcionamento dos serviços básicos à população.

Os manifestantes estão pedindo que Netanyahu firme um acordo para o lançamento dos reféns ainda mantidos em Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro. Dado a situação, o Exército israelense confirmou a recuperação de seis corpos de reféns, consequentemente culminando em manifestações em massa da população, que atribuiu responsabilidades ao primeiro-ministro por não ter conseguido concretizar um cessar-fogo com o Hamas.

No contexto dos acontecimentos, o Hamas emitiu uma declaração sugerindo que o grupo de reféns faleceu como resultado de um ataque aéreo de Israel, uma alegação refutada pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) como uma tática de guerra psicológica.

No cenário internacional, os Estados Unidos, o Catar e o Egito tentaram de forma incansável intermediar um acordo entre Israel e o grupo palestino com o intuito de assegurar um fim aos ataques em Gaza e a segurança dos reféns.

Arnon Bar-David, o principal representante da Histadrut, acusou Netanyahu de ter intenção de frustrar qualquer possibilidade de acordo a fim de preservar a integridade da coalizão governamental. Em suas palavras, comentou que É inconcebível que as nossas crianças morram em túneis devido a interesses e cálculos políticos”, mostrando a indignação e descontentamento público com a situação atual.

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