A grande marca na história esportiva brasileira foi alcançada com muito orgulho e determinação. Esculpindo uma nova página na história dos Jogos Paralímpicos, o paulista André Rocha, aos 47 anos, obteve a 400ª medalha para o Brasil na competição. A conquista no lançamento de disco da classe F52 ocorreu na última etapa do terceiro dia do atletismo paralímpico em Paris.
André competindo na categoria para atletas tetraplégicos, alcançou bronze e sua primeira medalha paralímpica, enriquecendo ainda mais seu currículo. Como bicampeão do mundo nesta prova (conquistou o título em 2017 e 2024), Rocha contribuiu para equilibrar os números do Brasil no esporte paralímpico, que agora totaliza 117 ouros, 136 pratas e 147 bronzes.
Esta 400ª medalha teve um sabor especial de superação e resistência. No lançamento de disco, cada atleta realiza seis tentativas e aguarda pelo desempenho dos outros atletas. André, que detinha o recorde mundial para a prova antes do início dos Jogos, marcou a melhor marca de 19,48 metros, ficando em segundo lugar.
Porém, Rigivan Ganeshamoorthy da Itália superou quatro vezes o recorde anterior de André, fechando com a marca de 27,06 metros. Ainda restavam cinco competidores, mas apenas o letão Aigars Apinis superou André, com lançamento de 20,62 metros. Sendo assim, André conseguiu manter sua terceira posição, conquistando o bronze neste apertada competição.
Contudo, a promissora performance do Brasil foi subjugada no quadro de medalhas pelo forte desempenho dos Estados Unidos, o que colocou o Brasil na quarta posição. Dessa forma, o Brasil finaliza seu quarto dia de competições sem ouros, com no total oito ouros, quatro pratas e 15 bronzes, acumulando 27 pódios.
Apesar das adversidades, a jornada de André Rocha em Paris foi repleta de sucesso e dedicação, por isso será lembrada como uma das mais inspiradoras da história paralímpica do Brasil. Notoriamente, o alcance da 400ª medalha brasileira em Jogos Paralímpicos é um marco histórico, um testamento à resiliência e talento dos atletas brasileiros.