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Atletismo Paralímpico Brasileiro Brilha em Paris

O segundo dia de competições em Paris foi marcado por grandes conquistas para o Brasil no atletismo paralímpico, esporte que já rendeu um total de 180 medalhas para o país na história dos Jogos Paralímpicos. A competição deste sábado (31) trouxe mais cinco medalhas para a conta, destacando-se a notável performance de Fernanda Yara na prova dos 400 metros classe T47, para atletas com deficiência nos membros superiores.

Fernanda, paraense de 38 anos, conquistou o ouro com o tempo de 56s74, seguida pela potiguar Maria Clara Augusto, que conquistou o bronze com 57s20. Esta é a terceira participação de Fernanda nos Jogos Paralímpicos, marcada por uma longa pausa de treze anos entre a primeira e a segunda participações. A paraense já coleciona um bicampeonato mundial nesta modalidade, conquistado em Paris, 2023, e em Kobe, Japão, este ano.

Já Maria Clara, de apenas 20 anos e enfrentando sua primeira competição paralímpica, demonstrou habilidade e determinação ao dividir o pódio com Fernanda. Ambas as atletas possuem deficiências semelhantes nos membros superiores e conquistaram um inédito pódio paralímpico juntas.

Para além disso, Thalita Simplício adicionou uma medalha de prata ao seu currículo na final dos 400 metros rasos femininos classe T11, para atletas cegos. Na final dos 100 metros rasos T12, Joeferson Marinho ficou com o bronze – a primeira medalha paralímpica de sua carreira. E Cícero Nobre conquistou o bronze no lançamento de dardos classe F57, confirmando seu talento já demonstrado em Tóquio.

Na natação, após os ouros de Carol Santiago e Gabriel Araújo, Wendell Belarmino conquistou a prata na prova dos 50 metros livre classe S11, empatando em tempo com o chinês Dongdong Hua. Ambos ficaram atrás do japonês Keiichi Kimura, que levou o ouro.

Estes sucessos projetaram o Brasil ao terceiro lugar no quadro geral de medalhas ao final do terceiro dia de competições, com um total de 23 medalhas: oito de ouro, três de prata e doze de bronze. Até agora, apenas a China e a Grã Bretanha estão à frente. A participação do Brasil nas Paralimpíadas de Paris tem enchido o país de orgulho e demonstrado mais uma vez a força e o talento de nossos atletas paralímpicos.

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