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Gabriel Galípolo indicado para presidir o Banco Central a partir de 2025, reafirma Campos Neto.

Em uma recente sessão, o atual presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, se manifestou com veemência ao elogiar a nomeação de seu colega Gabriel Galípolo para liderar a instituição a partir de 2025. Em seu discurso, Campos Neto, que ocupou a presidência do BC por vários anos, salientou o compromisso que os dois têm mostrado em trabalhar de maneira harmoniosa e construtiva desde que Galípolo assumiu o cargo de diretor de Política Monetária em julho de 2023.

Tais sentimentos de solidariedade e cooperação recíproca foram ecoados nas palavras de Campos Neto no anúncio oficial, onde expressou seus melhores desejos a Galípolo em sua nova empreitada profissional e enfatizou a necessidade de uma transição suave. Segundo ele, a transição entre mandatos será realizada de uma forma que preserve a integridade e missão da instituição, considerando a completa aprovação dos senadores após a sabatina.

Campos Neto havia mencionado, né um anúncio prévio, que ele estaria disposto a uma transição gradual no comando monetário, onde o indicado teria tempo suficiente para se preparar para a sabatina no Senado. Ele afirmou que a antecipação da nomeação seria benéfica para a instituição, no entanto, explicitou que tal prerrogativa pertence ao presidente da República, respeitando portanto, sua decisão.

Referindo-se à sua experiência anterior, quando substituiu Ilan Goldfajn, Campos Neto afirmou que queria assegurar uma transição semelhante, de maneira suave e civilizada.

O término do mandato de alguns diretores-chave, incluindo Campos Neto, Carolina de Assis Barros e Otavio Damaso, está programado para o final deste ano. Como resultado, o governo precisará indicar novos diretores para preencher essas posições vazias. Até o momento, apenas o sucessor de Campos Neto foi nomeado, sendo ele, Gabriel Galípolo.

Os nomes dos outros potenciais candidatos deverão ser divulgados nos próximos meses e todos os indicados precisarão ser aprovados pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e terem a indicação aprovada no plenário da Casa. No geral, só resta esperar para ver como essas decisões afetarão o futuro do Banco Central nas mãos de seu novo líder, Gabriel Galípolo.

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