Em uma cerimônia marcada pela presença de autoridades prestigiosas em diversos níveis de poder, o Ministro Herman Benjamim assumiu um novo papel na estrutura judicial do Brasil; tomou posse como o mais recente presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Junto com ele, Luís Felipe Salomão entrou no cargo de vice-presidente do tribunal. Benjamim e Salomão substituem Maria Theresa de Assis Moura e Og Fernandes, respectivamente, em seus cargos e estão programados para comandar o tribunal até 2026.
O evento não só marcou a formalização de um novo ciclo de liderança no STJ, mas também se tornou uma plataforma para o recentemente empossado presidente enfatizar a necessidade de transformação contínua no Judiciário em termos de diversidade e inclusão. Em seu discurso inaugural, Benjamim salientou o papel que o tribunal deve desempenhar na inclusão social e ambiental no Brasil e como o Judiciário deve abrir mais caminho para a maior participação de mulheres, de pessoas negras e de minorias.
Com um perfil remarcável, o Ministro Herman Benjamim, que integra o STJ desde 2006, é conhecido por seu trabalho significativo nas áreas de direito ambiental e do consumidor. Suas origens estão enraizadas em Catolé do Rocha, na Paraíba. Ele ganhou destaque nacional em 2017, quando atuou como relator no processo que pediu a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo que sua defesa pela cassação da chapa tenha sido voto vencido, a habilidade e persistência demonstradas na ocasião permanecem como testemunho de sua dedicação ao ofício.
Por outro lado, o vice-presidente recém-empossado, Luís Felipe Salomão, veio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e ingressou no STJ em 2008. Ele esteve na linha de frente na criação de leis que permitiram a materialização dos métodos de arbitragem e mediação de conflitos no Brasil. Além disso, Salomão desempenhou um papel crucial na elaboração do anteprojeto de reforma do Código Civil, o qual está em andamento no Congresso Nacional. Juntos, Benjamim e Salomão representam uma nova era para o STJ, trazendo suas perspectivas e experiências para o tribunal, que continua a exercer um papel fundamental na promoção da justiça e igualdade no país.
