Carolina Pires, aluna de Educação Física do último período da Uninassau em João Pessoa, tem 2024 marcado como possivelmente seu último ano competindo nos Jogos Universitários Brasileiros de Praia (JUBs Praia). Antes de concluir sua graduação, Carolina carrega a conquista de um título no handebol de praia em 2022 na competição realizada em Canoa Quebrada (Ceará), além de um valoroso terceiro lugar em 2021 em Aracaju.
Na atual edição do evento, realizada na Praia de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, Carolina chega com grandes expectativas. Isso se deve não somente à sua competência comprovada nos anos anteriores, mas também à sua recente viagem a Paris onde foi uma das privilegiadas convidadas a participar de uma exibição da modalidade durante os Jogos Olímpicos.
Junto a atletas de vários países, Carolina representou o Brasil em uma exibição demonstrativa do handebol de praia, conhecido também como beach hand. As partidas foram realizadas em Créteil, proximidades de Paris, com quatro equipes, incluindo uma composta exclusivamente por atletas locais e três com mistura de nacionalidades. Apesar de não haver campeão oficial, a finalidade dessas competições era popularizar o esporte diante do público francês.
Com uma bem-sucedida carreira que começou quando ainda tinha cinco anos, movida pelo encorajamento da mãe e atual colega de equipe Cinthya Piquet, Carolina tem uma vasta experiência em competições na areia. Tal experiência e a chance de ter participado da demonstração em Paris deixaram a jogadora ainda mais energizada para o JUBs Praia.
Apesar da ausência do handebol de praia no programa olímpico para Los Angeles 2028, Carolina continua alimentando o sonho de competir em uma edição dos Jogos Olímpicos. A esperança vem do fato de que a modalidade entrou para o programa dos Jogos Olímpicos da Juventude, que teve sua estreia em 2018, em Buenos Aires.
Com otimismo e dedicação, Carolina, recém retornada da França, já mostrou sua disposição ao participar do JUBs Praia novamente. A Uninassau estreou com vitória por 2 a 0 sobre a UNIFAP, do Amapá. Carolina, ciente de seu papel de referência na equipe e no evento, se propõe a utilizar sua valiosa experiência para apoiar outros jovens atletas universitários na competição.
